O olhar atento para a inclusão e a naturalidade ao lidar com a diversidade são pré-requisitos fundamentais para viver no mundo contemporâneo. Quando a empatia parte de uma criança de dez anos, ao perceber que uma amiguinha da escola não participa das brincadeiras e festinhas por não poder se expor ao sol, e fica inconformada, buscando maneiras de integrá-la ao convívio daquela pequena estrutura social, é um sinal de que essa criança tem em si a habilidade de promover um mundo mais igualitário.
A menina Janine Rodrigues não imaginava que o pedido de mudança do horário da festa de aniversário para que a amiguinha participasse sem prejudicar sua saúde, seria o primeiro de muitos gestos baseados no afeto, capazes de transformar vidas de crianças e jovens. Assim, ela cresceu, estudou e transformou a história da infância no livro “No Reino de Pirapora”, que, de forma leve e metafórica, traz a mensagem de inclusão e diversidade para além do mundo da imaginação, provocando profundas reflexões sobre o tema em crianças, jovens e adultos.
Considerada pela Forbes uma das 12 pessoas negras inovadoras que estão elevando a educação no Brasil e uma das 13 mulheres que usam a tecnologia para mudar o mundo, a fundadora da Edtech Piraporeando, cujo nome faz referência à sua primeira publicação, espalha sementes de transformação social por meio da educação baseada no afeto. Ela propõe que, pelas trilhas da diversidade, possa ser construído um mundo mais justo, livre de racismo, bullying e preconceito.
Eleita pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) uma das maiores lideranças em diversidade e educação da América Latina e Caribe, Janine Rodrigues é destaque em ESG pela ACE, sendo uma referência na América Latina, na América Latina, especialmente nas áreas de Diversidade, Impacto e Reparação Histórica. Recebeu o Selo de Direitos Humanos e de Equidade Racial pela Secretaria de Direitos Humanos de São Paulo.
Janine Rodrigue é convidada do Festival Afrofuturismo – Ano V .